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Boxe: Como e quanto devo correr

Atualizado: 2 de nov. de 2020

Essa é uma dúvida que muitos atletas e treinadores tem, a verdade é que tudo depende do período de treinamento que o atleta se encontra.


O vídeo abaixo apresenta um conceito geral baseado em um atleta profissional.



Metabolismo energético


Conjunto de reações químicas que ocorrem em todos os seres vivos, a fim da manutenção da vida, o crescimento dos indivíduos e sua reprodução.

Distinguimos:

- Anabolismo: formação ou síntese de estruturas (forma).

- Catabolismo: destruição ou degradação de estruturas (degradação).

A ATP (trifosfato de adenosina) é a única fonte imediata de energia para a contração muscular.

O ATP é armazenado no músculo esquelético para fornecer a energia química necessária para contrações rápidas.

Este armazém não é suficiente para satisfazer a demanda de energia em atividades de maior duração, recorrendo ao organismo as suas reservas para produzir mais ATP.

VIAS METABÓLICAS:

São interdependentes, podendo atuar, em maior ou menor grau, simultaneamente.

1) ROTA ANAERÓBICA:

. Alática. Ele usa ATP e CP (fosfato de creatina).

. No início de uma atividade (transição do repouso ao esforço).

. De um nível de exercício menos intenso para um mais vigoroso.

. Em exercícios de alta intensidade e curta duração (não mais que 10 segundos por esgotamento das reservas).

. De ATP e CP (fosfato de creatina) de depósitos musculares.

. ATP: ADP + P (quebrar a ligação do fósforo libera energia).

Origem do ATP:

- ADP + P + Energia: ATP

- CP + ADP: Creatina + ATP.

- Lático. Glicólise anaeróbica.

Transformação no citosol da célula, sem oxigênio, de glicogênio ou glicose em piruvato.

A glicose pode passar do sangue para a célula ou ser hidrolisada do glicogênio armazenado na célula muscular (glicogenólise) para ser transformado em ácido lático.


2) VIA AÉREA:

Partindo dos princípios imediatos:

- Hidratos de carbono.

- Gorduras.

- Proteínas (não costumam ser utilizadas para obter energia porque são estruturais).

Em condições aeróbicas: o piruvato passa do citosol para a mitocôndria, onde depois passando por descarboxilação oxidativa é transformado em acetil CoA.

A divisão aeróbia da glicose produz 19 vezes mais ATP do que a anaeróbica. Na glicólise anaeróbia se produz 2 ATP, enquanto na aeróbia 38.

Consequentemente, uma molécula de glicose produz 36 ATP em sua oxidação completa.

Quando o suprimento de oxigênio é abundante e os músculos não estão funcionando intensamente.

A transformação de glicogênio ou glicose começa como na glicólise anaeróbico.

Nesse caso, as moléculas de ácido pirúvico (piruvato) não se convertem em ácido lático (lactato), mas passam do sarcoplasma (citosol) para a mitocôndria.

Na mitocôndria, uma série de reações possibilita a formação de Acetil CoA, que é o iniciador do Ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico).


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Por

Ricardo Serravalle

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